Um dos termos mais usados, e abusados na língua portuguesa sem dúvida é AMOR. Muitos que falam sobre amor, não conhecem o seu significado bem como a sua responsabilidade. Fanáticos por futebol, cônjuges infiéis dizem que amam; outros dizem que tal sentimento só é possível quando esta amarrado a laços de consaguinidades, os mais radicais e niilitas vociferam que amor é uma invenção cinematográfica para iludir e amenizar as dores humanas.Linguistas afirmam que o termo sofre uma afazia, deterioração do seu significado. São Paulo apostolo, ao falar aos irmãos de Corinto sobre os dons, elucida-os que a maior demonstração de maturidade espiritual não é línguas estranhas (Glossa Heteros), é o amor. O termo que Paulo usa é AGAPE, um amor incondicional, amor divino. O Agape conduz sempre a responsabilidade, a entrega sem terceiras intensões e a liberdade oriunda da evangelho. No mundo marcado por tanto ódio, incompreensão, resgatar a espiritualidade que emana do agape é uma necessidade vital.
O agape não um drinque alienante , não é um analgésico existencial, não um fechar de olhos. O agape abre os olhos, e coloca-nos no mundo real.