sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Artesões de uma nova historia


Texto. Rute. 1.16. “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”.

Pensem comigo! Seu nome é Rute que significa “amizade”, ela nasceu nos planaltos ao sul do rio Arnon, provavelmente numa nação polígama (Que aceitam homens terem mais de uma mulher) onde eles adoravam a divindade pagã Quemos, seus cabelos são negros e aparecem debaixo de um grosso lenço de algodão, seu rosto é queimado pelo escaldante sol do oriente médio, sua roupa não tem nada de “fashion” talvez se a encontrássemos hoje não daríamos a ela a menor atenção, não sei se alguém como ela teria muitos seguidores nas redes sociais. Entretanto essa jovem mulher tornou-se protagonista de uma das mais arrebatadoras historias da Bíblia sagrada, mostrando para posteridade que não somos meras vitimas do acaso. Rute saiu do anonimato e fez parte da genealogia de Jesus. Porque? Respondo: ela foi artesã da sua historia. Artesão é uma Pessoa que fabrica manualmente determinadas peças ou produtos (de olaria, carpintaria, tecelagem, renda, etc.). É comum ouvir alguém dizer: “ viver é uma arte”, logo todos os seres humanos são artesões de sua historia; infelizmente muitos não têm consciência disso. A historia é feita de escolhas, ela é tecida por acontecimentos simples do cotidiano, por portas que abrimos e pelas as portas que fechamos, por aquilo que sabemos e por aquilo que ignoramos. Quando lemos a historia de Rute, notamos que ela resolveu não ser uma mera expectora de catástrofes, não fora fácil perder o marido tão jovem, e ter os sonhos castrados tão precocemente. Muitos diante das percas tornam-se apáticos, imóveis, quando perguntados a razão tal atitude dizem: “Estou esperando em Deus”. O esperar em Deus não deve ser motivo de alienação, a confiança nos cuidados do grande Pai, deve nos inserir na luta por nossos objetivos e metas, já dizia um teólogo medieval: “A nossa previdência, não anula a providência de Deus” Foi isso que Rute fez, ela uniu suas mãos a Deus e escreveram sua própria historia. Desmotivada pela sogra Noemi a não mais segui-la, pois a mesma já não tinha como suprir suas necessidades, Rute mostra mais uma vez a nobreza do seu caráter “teu povo é meu povo”, incentivada a voltar aos seus deuses, aos ritos macabros da religião moabita, ela mostra a firmeza de sua fé “teu Deus é o meu Deus.. Artesão da sua historia não é vitima das percas, é parceiro de Deus nas estrelinhas vida. Mãos a Obra! Façamos historia.

Orando por vossas vidas;

Pr. Fanuel Santos.








terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Conselhos irônicos para um feliz natal!




Compre o que você não precisa, com o dinheiro que não tens, e impressione quem você não conhece. Ia

Mande mensagens para os seus amigos desejando que o "espirito de natal" inunde as suas vidas.

Conde uma bela historia de papai noel para alguma criança, não tem filhos? ah! sai pelas ruas vestido de o "bom" velhinho.

Olhe com desprezo para quem não ter presentes, afinal o natal é a data de ganhar muitas coisas.

Ah! não se esqueça de assistir o especial da xuxa!

domingo, 18 de dezembro de 2011

To cansada mesmo ...


By Flor de Lyss Feitosa

To cansada mesmo ...
E meu cansaço pode soar de forma estranha aos ouvidos de alguns.
Mas eu não me importo muito, me importo é que ainda posso pensar com os meus botões e ninguém pode me incomodar.
A real intenção desses post é falar como estou indignada. Por atitudes por parte de alguns proclamadores do Evangelho ou que se dizem por que faz vergonha.
Cansei desse discurso repetitivo e absurdo daqueles que mercadejam a Palavra de Deus. Com essa onda da poética da riqueza e da prosperidade.
Exemplo disso é chegar num culto pra adorar a Deus. E alguns e viram pra igreja e proferem em alto e bom som “ Quem Veio Buscar Uma benção?” e galera toda animada responde: “Haaann amemmmm....” e com as mãos levantadas as vezes ficam sobre os pés.
E confesso que me da vontade de Sair quebrando tudo e dizendo “ Bando de Crente interesseiros...”
E eu me pergunto onde vamos chegar? Se nossos lideres estão dessa forma imagine, os nosso liderados? é lamentável.

Fazer daqueles em nos segue com exemplo pessoas alienadas em seus interesses pessoais....

Eu num sei se estou vivendo no mundo que não me cabe, mas meu prazer é chegar num culto e Falar:
“Senhor se me dá licença eu só quero entrar, pra te adorar, posso ficar aki quietinha onde me couber, por que vou levanta minhas mãos pra te agradecer por esses dia, por que o Senhor me trouxe em Paz,
E Dizer muito obrigada !
Senhor me dá licença de deitar no seu colo para que me sinta segura, por que lá fora ta tão difícil, e sei que o Senhor pode me compreender.
Senhor me de licença eu quero te sentir, sentir a tua presença como brisa suave tocando meu rosto, e inundando minha alma de alegria....
Senhor se me da licença.
Quero que saiba que “Deus eu vim aqui só pra dizer que minha esperança esta em Ti. Que eu não tenho nada Alem de Ti, Eu não tenho nada se Não for o Senhor”.
Senhor só quero te sentir!”

Será que se é so eu tenho essa vontade?

Aff...
Eu e acho que outras pessoas já se cansaram de ver tantas coisa em nossas instituições Evangélicas, nossos irmãos que praticam coisas de (desculpe a expressão) rachar nossa cara por um tempo ate aparecer a próxima noticia.

Gente a existe uma diferença enorme em crendices supersticiosas e a nossa fé.
Pessoal acorda chega dessa exaltação das coisas, de acontecimento ou de pessoas,
Estamos mais endeusando as pessoas do que o próprio Deus. E as vezes faltamos colocar essas pessoas como a quarta pessoa da Trindade.

E nem se fala dos esteriotipos. É ruim ate de comentar
Ricardo Gondim disse uma vez que: “Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.”


To casanda de Pensar no culto que uma hora surge do nada aquelas vinhetas de filme apresentado a próxima atração: “A igreja Fulana De Tal APRESENTA...... A Cicranaaaaa...” JÁ penso logo Mais Animador Palco.... cansei
Igreja clama por adorares de verdade, pessoas que realmente tenham compromisso com Pai!

Pra lembrar final de ano ta chegando e ostentação pelos cargos melhores de 2012. o melhores lugares pra se “trabalhar” ou pra usar como o marketing pessoal das pessoas que trabalham bem, da pessoa perfeita, das tantas das perfieçoes.

So me pergunto onde Vamos parar ou isso não acaba?

“Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino dos céus?
Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles,
e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.
Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.
E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe.
Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar.
Ai do mundo, por causa dos tropeços! pois é inevitável que venham; mas ai do homem por quem o tropeço vier!”
Mateus 18:1-7

"Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma"

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Fraqueza de Deus. Por José Coblin



Boa parte do ateísmo contemporâneo baseia-se na objeção enunciada
com muita força no passado por J. P. Sartre e retomada pelos seus
discípulos: “Se Deus existe, eu não sou nada”.
Se existe um Deus onipotente, o que ainda sobra para mim? Essa
presença ao meu lado do poder absoluto torna irrisórias todas as
minhas ações. Diante do infinito, todo o finito torna-se irrelevante. Há
muitas maneiras de enunciar o argumento.
A objeção foi formulada desde a Idade Média, mas não conseguiu
convencer. A resposta diz que Deus e o homem não se situam no
mesmo plano, como duas liberdades em competição.
A resposta não convenceu porque durante séculos os teólogos
debateram a questão da predestinação, isto é, da compatibilidade
entre a liberdade de Deus todo-poderoso e a liberdade humana.
Assim fazendo, situaram no mesmo plano as duas liberdades. Se os
teólogos – tomistas, dominicanos e jesuítas – tomaram essa posição
durantes séculos, não é estranho que filósofos façam a mesma coisa.
De qualquer maneira, a pessoa sente tantas vezes o conflito entre a
sua vontade, o seu desejo e o que diz que é a vontade de Deus, que
a reação parece inevitável. Os sartreanos sustentam que, para ser
livre, é necessário negar a existência de Deus. Infelizmente para eles,
Deus não depende das negações ou das afirmações de Sartre.
A verdadeira resposta está na fraqueza de Deus. O nosso Deus é um
Deus “escondido” – tema constante da tradição espiritual cristã.
É um Deus que se manifesta no meio da nuvem, que se faz
perceptível, mas não impõe a sua presença.
A liberdade consiste justamente nisto: diante do outro, a pessoa
pára, reconhece e aceita que exista. Abre espaço, acolhe. Longe de
dominar, escuta e permite que o outro fale primeiro. Assim Deus
suspende o poder de Deus.
Nenhuma evidência, nenhuma ameaça, nenhum constrangimento
força nem obriga. Deus permite e deixa fazer. Deus respeita o outro
na sua alteridade e permite, até mesmo, que o outro se destrua sem
intervir. A liberdade de Deus consiste em permitir e ajudar a
liberdade do menor dos seres humanos. A liberdade de Deus
reprime o poder. Torna-se fraca para que possa manifestar-se a força
humana.
O hino de Filipenses 2.6-11, núcleo da cristologia paulina, expressa
essa fraqueza de Deus. Pois o aniquilamento de Jesus incluía o
aniquilamento do Pai: "Esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de escravo, tomando a semelhança humana. E, achado em figura de
homem, humilhou-se a foi desobediente até a morte, e morte de
cruz!” (Fl 2.7-8).
Deus escondeu o seu poder até a ponto de as autoridades de Israel
não o reconhecerem. É desta maneira que Deus se dirige às pessoas:
sem intimidação, sem poder, na dependência de seres humanos,
entregando a própria vida nas mãos de criminosos. Quem dirá que
dessa maneira Deus faz violência às pessoas?
Como comentou Levinas, o outro é o desafio da liberdade, a
provocação que a desperta. Diante do outro há duas atitudes:
examiná-lo para ver em que lê me poderia ser útil ou qual é a
ameaça que representa para mim, ou então, perguntar-me o que eu
poderia fazer para ajudá-lo.
A liberdade de Deus autolimita-se. Diante da sua criatura,
Deus limita sua presença. Deus preferiu antes deixar que
crucificassem o seu Filho a intervir para impedir tal justiça. Trata-se
de fraqueza voluntária.
É verdade que durante muitos séculos, sobretudo na pregação
popular, os pregadores apresentaram uma concepção bem diferente
de Deus. Usaram temas e comportamentos da religião popular
tradicional: medo diante do trovão, medo da seca e de cataclismos
naturais – entendidos como castigos divinos –, medo das doenças
recebidas também como castigos e assim por diante.
Era fácil despertar o temor a partir de idéias puramente pagãs ou
supersticiosas. Essa pregação de terrorismo religioso podia dar
resultados imediatos, levando milhares de pessoas aos sacramentos.
A longo prazo, porém, destruíram as bases da credibilidade da Igreja.
Hoje a maioria das pessoas deixaram de ter medo do trovão, não
sendo mais motivo para temer a Deus, como foi no passado. Naquele
tempo achou-se válido o método do temor, todavia hoje recolhe-se
os frutos dessa pastoral.
Pensou-se que os povos precisassem temer um Deus forte – e
desprezariam um Deus fraco. Tais erros se pagam cedo ou tarde.
Estamos pagando hoje esse preço.
Deus torna-se fraco porque ama. Quem mais ama é sempre mais
fraco. Não será essa a grande característica das mulheres? Quase
sempre amam mais, e, por isso, sofrem mais. Porém, nessa fraqueza
consentida não estará a maior liberdade?
Nessa fraqueza a pessoa vence todo o egoísmo, todo o desejo de
prevalecer, toda a preguiça de aceitar maiores desafios. Exige mais
de si própria, vai mais longe, além das suas forças. “Ninguém tem
maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (João
15.13). Aí está também a expressão suprema da liberdade.
A fraqueza de Deus vai até a ponto de se tornar suplicante. O
versículo predileto do saudoso teólogo latino-americano Juan Luís
Segundo diz; “Eis que estou batendo na porta: se alguém ouvir
minha voz e abrir a porta, entrarei na sua casa e cearei com ele e ele
comigo (Apocalipse 3.20). Deus bate na porta e aguarda. Se não é atendido, afasta-se e
continua o caminho. Somente entra se é convidado. Depende do
convite da pessoa. Deus torna-se pedinte, suplicante.
(extraído de "Vocação para Liberdade" - Editora Paulus.).
Uma colaboração de ÁLVARO DE AMORIM GARCIA XIMENE