quinta-feira, 20 de maio de 2010



O homem diz-se, é naturalmente um ser inquiridor, único na diversidade e diverso na unidade, sua vida não é uma questão de definições, suas emoções influem categoricamente no seu comportamento e na sua linguagem. Pois bem, começamos a aula discutindo tais premissas, as emoções influenciam na linguagem? E a linguagem? Tem algo a acrescentar nas emoções?
O mestre Luiz Ricardo pergunta a alguns alunos relatos sobre de como e quando as emoções influenciaram negativa e positivamente em suas práxis acadêmicas e pessoais. Pelos relatos dos colegas, mormente o da Maria do Socorro notei que muito alem de sermos seres racionais, somos seres emotivos e simbólicos; voltando a ‘milenar’ conversa sobre teoria e pratica. Gostei da observação feita pelo aluno Moises, sobre a necessidade de sermos professores pesquisadores, e não apenas meros receptáculos e consumidores de informações, quase sempre nos portando acriticamente frente às mazelas da sociedade. Urge que os docentes se posicionem criticamente, não apenas uma critica pela critica, pois tal procedimento é inócuo e deve ser relegada a obsolescência.
Faço coro com os teóricos da complexidade sobre os auspícios do Edagar Morrin, ao afirmar que a realidade é formada por um cipoal de heterogeneidades complexas, partindo dessa premissa discutimos o papel da espiritualidade na educação para formação de um homem integrado. Bom, o tema é polêmico por isso as reações e retroações sobre o assunto fora diversos, há alguns colegas que infelizmente ainda confundem espiritualidade com o fundamentalismo estadunidense. Uma educação que pretere esse lado humano (a saber, a espiritualidade) que teima em existir mesmo depois de todos os prognósticos dos pensadores iluministas, esta subdesenvolvida e formando seres subdesenvolvidos.
Após uma pequena pausa para um intervalo, recomeçamos as discussões sobre nossas práxis docentes. O Mestre Luiz fala sobre a necessidade de pensarmos globalmente e agirmos localmente; fora fantástico as conclusões que chegamos, pois pela primeira vez na historia da humanidade os seres humanos podem estar concomitantemente em dois lugares ao mesmo tempo. A observação do Carlão fora uma sumidade, pois essas tecnologias chegam para somar com a educação e não para dividir, elas não são a totalidade do processo educativo. Mediante isso, posso afirmar que a educação flerta com o que há de mais moderno em tecnologia, todavia não pretere o arcaico, e porque não dizer o austero.
Na volta do intervalo do almoço, discutimos a epistemologia, que em termos simples podemos sintetizar como a ciência que estuda os princípios, teorias métodos das ciências. Cativou-me de forma arrebatadora a discussão referente a quais ciências deveriam estudar os fenômenos sociais. Particularmente acho que os fenômenos sociais e responsabilidades de todas as ciências, devemos sacrificar nossas empáfias cientificas no altar do crescimento do humano, afinal dois monólogos não fazem um dialogo.

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