quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tempos Kairoticos...


O jovem protestantismo “Tupiniquim’ (ALENCAR; 2005) esta candente, nunca os evangélicos desfrutaram de tantas regalias como agora; marcamos presença em todos os seguimentos da sociedade. Alegramos-nos quando vemos o Kaká ao marcar um gol mostrar a camiseta com a frase I Belong to Jesus, repetimos para nós mesmo com um indisfarçável sorriso: Ele é evangélico! São tempos Kairóticos e eivados de oportunidades. Com o crescimento dos evangélicos, a procura por cursos de formação teológica cresce de igual modo, não são poucos os que enveredam a procura de capacitação pastoral.

Para não sermos apenas uma multidão amorfa e desordenada a educação teológica tem que ser preconizada, pois o Kerigma e o Logos não podem ser divorciados. Os centros de preparos teológicos das várias denominações eclesiásticas devem preparar o teólogo não apenas para elucubrar sobre conceitos ontológicos, mas sim para proclamar as boas novas do reino aos corações; a exemplo de Cristo que fora o maior de todos os proclamadores. Por outro lado o frenesi do crescimento não pode alienar o eclesiano da sua inalienável responsabilidade teológica; pois fazer teologia não é apenas ler os tomos dos grandes teólogos da tradição cristã; exige mais que isso, demanda atenção aos problemas sociais enfrentados, e dar respostas bíblicas e coerentes. O zênite do sucesso ministerial não pode ser subterfúgio para mediocridade intelectiva, nem as grandes massas aferidor de sucesso ministerial. Proclamação sem reflexão é vacuidade, reflexão sem proclamação é apatia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário